Paraíbano de Lagoa Grande, município a menos de 200 km da capital João Pessoa, nascido Leonildo Bernardino da Silva, o Léo, trabalha há quase 20 anos como empalhador e restaurador de cadeiras. O ofício, aprendeu com o irmão mais velho, o Manoel, que já morreu mas deixou o discípulo.
Ele pode ser encontrado todos os dias - "só quando chove que não tô aqui" - numa esquina do bairro do Morumbi, próximo a TV Bandeirantes.
O Léo carrega além da arte, a tradição de uma profissão em extinção. Quase já não encontramos empalhador por aí. Ele conta que usa várias matérias-primas para empalhar as cadeiras, tem uma imitação em plástico, tem a "palhinha" nacional feita de fios de algodão e "revestida com um segredo, igual da Coca-Cola, que é só uma né. Essa palhinha feita em Indaiatuba (interior paulista) tem esse segredo no revestimento que ninguém sabe como faz". E tem a palhinha verdadeira "feita da casca de uma árvore da Indonésia e que custa R$ 750,00 o quilo. Para trançar o encosto e assento de uma cadeira é preciso 150 gramas de fibra".
O Léo é super gente boa e gosta muito do que faz. Se você está precisando de um empalhador, liga pra ele, (11) 9877-8814.///
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