terça-feira, 27 de março de 2018
terça-feira, 26 de julho de 2016
Produtor de água
http://videos.bol.uol.com.br/video/projeto-produtor-de-agua-recupera-nascentes-em-propriedade-rural-de-mg-04020E1A3166C4915326?debug=true
sábado, 27 de julho de 2013
NINA FAZ HISTÓRIA
NINA AMIGA DE BOI E BOIADA
NINA AMIGA DE TODOS DE BEM
NINA PARA QUALQUER CAMINHADA
NINA NENHUM MEDO TEM
AMIGA DA MINHA SAUDADE
AMIGA, QUANTA SAUDADE
SEU OLHAR DE SORRISO
SEU GALOPE LIBERDADE
NINA DA MINHA ALEGRIA
TANTA FARRA NO ENCONTRO
NINA SEMPRE CONTAGIA
BAGUNÇA FEITO CONFRONTO
NINA QUANTA FALTA
NINA SORRI COM OS OLHOS
NINA SORRI
NINA SORRI NO CéU AZULADO
GALOPA NO NOSSO POR DO SOL
DOURADO
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amizade entre homem e cachorro,
boxer,
cachorro
O BRASIL E O CONCEITO “i”
No
mundo acadêmico dos universitários e pesquisadores, principalmente nos cursos
de formação técnica, é muito comum um estudante iniciar um experimento num
semestre, acompanhar o andamento do objeto de estudo e colher os dados somente
no semestre seguinte. Por exemplo, numa faculdade de agronomia, o aluno começa
um teste de integração milho com capim em setembro, mas só vai ter os
resultados em março ou abril, que é quando o milho já foi colhido e as medições
de campo foram feitas e analisadas. Então, como o professor precisa fechar as
notas do semestre até dezembro, com o experimento do aluno ainda sem os
resultados finais, o estudante recebe como avaliação o conceito “i”, que
significa “incompleto”.
Esse
conceito é perfeitamente aceitável no universo acadêmico, pois o aluno entregará
o trabalho concluído no semestre seguinte e fará de tudo para merecer uma boa
nota como avaliação final. Mas – e esse “mas” sempre me irrita – quando saímos
para a vida prática, para a realidade do nosso País, o conceito “i” parece
estar presente em quase tudo. Quando olhamos para o nosso agro, os exemplos de
incompletude são gritantes. Temos os melhores índices de produtividade do mundo
em algumas culturas, mas o Estado não oferece estradas para que o produtor
escoe a produção. Tornamo-nos um dos maiores exportadores de alimentos do mundo,
mas não temos portos aparelhados o suficiente para atender os navios mercantes
que formam filas enormes, gerando custos altíssimos por causa das altas taxas
diárias que são cobradas diariamente para cada navio que fica esperando para
atracar no porto.
Na
área de energia o grito é mais alto ainda. Enquanto nos países desenvolvidos
fica cada vez mais evidente o conceito do uso de múltiplas fontes energéticas –
e da substituição crescente de combustível fóssil por fontes renováveis ou
limpas -, aqui no Brasil, com a descoberta do Pré-sal, a produção de etanol e
do biodiesel são esquecidas pelo Governo Federal – usinas de cana e de
biodiesel estão fechando pela ausência de políticas claras e consistentes.
Para
onde olhamos, vemos projetos que são iniciados com euforia, mas o ciclo não
fecha. Já passou da hora de conduzirmos com firmeza nossos projetos de Nação –
isso mesmo, com “N” maiúsculo. Já está na hora de mostramos para nós mesmos que
o conceito “i” é apenas uma fase do processo e não regra para execução de
projetos. Chega de jogar dinheiro público no ralo com ações “incompletas”, com
obras “inacabadas” e principalmente com atitudes “impensadas”.
Um agro-abraço!
///
Marcadores:
agropecuária,
conceito "i",
infraestrutura,
política agrícola
sábado, 23 de março de 2013
ATÉ QUANDO?
O país do futuro não se preparou para o
presente
Tobias Ferraz* – março de
2013
Via Anhanguera, rodovia padrão no Estado de São Paulo |
O
brasileiro parece ser movido pela fé: acredita que o dia seguinte será melhor,
pura e simplesmente por acreditar.
Para
quem vive da produção agrícola e pecuária e circula pelo Brasil-Central, Norte
e algumas regiões do Sudeste, sabe muito bem o que é a epopeia do escoamento da
produção para os grandes centros de consumo e para os portos. Só mesmo apelando
para a mitologia grega e dando o devido crédito aos deuses por tamanha força
empenhada nessa tarefa; e olha que nossos produtores e empresários não são
divindades; heróis, sem sombra de dúvida. Vencedores de barreiras geográficas e
físicas num País sem estradas e com pouca ferrovia e hidrovia para baratear o
custo dos transportes. A gota d’água foi o possível cancelamento de 2 milhões
de toneladas de soja por parte dos importadores chineses, e com toda a razão.
Com filas enormes nos portos, os chineses não conseguem receber o produto, os
brasileiros não conseguem embarcar a soja, e os caminhoneiros não querem
enfrentar atoleiros e crateras no caminho entre as fazendas e os portos. O
prazo de entrega simplesmente não é cumprido.
Enquanto
as fazendas de grãos têm eficiência e produtividade de dar inveja aos
produtores dos países ricos, a falta de logística gera um congestionamento
capaz de paralisar toda a exportação.
BR-070, Campo Verde-MT |
Zé do Buraco, crítica com bom humor |
O
ambiente interno traz ainda outros agentes complicadores. Chove bem em muitas
regiões produtoras neste final de março e a colheita tem de ser interrompida,
comprometendo a qualidade dos grãos e o plantio da segunda safra.
O
Nordeste vive a pior seca dos últimos 40 anos. Cerca de 2 milhões de cabeças de
gado morreram por falta de água e alimento. Não existe agilidade para levar
grãos para o gado do Centro-Oeste para o Nordeste. Os projetos de irrigação não
saem do papel. Uma situação recorrente, agravada pela extensão da seca. Como os
fatos ser repetem, deveríamos ter um plano para evitar tamanha perda, que não
se aplica apenas ao rebanho de cada produtor, mas se estende também para a
economia de municípios, afetando toda uma região.
A
região serrana do Rio de Janeiro vive o terror dos deslizamentos das encostas,
habitadas com ou sem consentimento dos órgãos públicos causando novamente
mortes e milhares de brasileiros novamente desabrigados e atormentados com a
falta de segurança sob um teto que deveria ser lar e abrigo. Um problema apesar
de recorrente, ainda sem solução.
Vivemos
em um Brasil de contrastes. Nossa vocação parece não ser o equilíbrio. Ao
contrário dos pilares da fé, a lógica e a razão podem muito bem solucionar
todos os nossos problemas. Não dependemos de deuses e nem de heróis; nossos
problemas são terrenos e podem muito bem ser solucionados com projetos – muitos
já existentes – e investimento em obras que realmente tragam conforto,
competitividade e atendam às necessidades atuais do País.
Vivemos
hoje um dos maiores paradoxos de nossa história: “Brasil celeiro do mundo”, mas
com um abismo que separa produtores e consumidores. Até quando???
*Jornalista,
âncora do Canal Terraviva, o canal de agronegócios do Grupo Bandeirantes de
Comunicação.///
Marcadores:
agropecuária,
infraestrutura,
logística,
transporte de grãos
MARTIN CHAMBI
Martin Chambí é um fotógrafo peruano (1891- 1973), filho de camponeses, foi o primeiro fotógrafo a registrar Machu Picchu e a cultura indígena andina.
Vale a pena conhecer: http://www.fassbrasil.com/saiba-mais-sobre-martin-chambi/
Marcadores:
fotografia,
Inca,
Machu Picchu,
Martin Chambi,
Perú
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