CAI DRASTICAMENTE VENDA DE CALMANTES EM UBERABA
Especialistas investigam o fato sem precedentes na medicina
Por Tobias Ferraz
O ano de 2007 ficou marcado em Uberaba como um período de tranqüilidade sem tranqüilizantes. O primeiro segmento afetado foi o dos psiquiatras, profissionais comprovadamente adeptos de aviamento de receitas indicando o uso de fortes tranqüilizantes, calmantes que trazem em sua composição doses cavalares de drogas capazes de levar abaixo o mais destacado campeão da Expozebu, e aí se fala em um semovente aproximadamente 1.200 quilos. Os psiquiatras viram seus consultórios quase ás moscas, não fossem as solteironas e encalhadas de sempre a lhes tomarem o tempo com ais e uis da mais intensa insatisfação uterina, teriam esses profissionais fechado as portas e engrossar as estatísticas do Sebrae nas colunas concordata ou falência. A procura aos psiquiatras caiu cerca de 60%, porção que representa as consultas feitas por empresários, executivos e homens de negócio de Uberaba. Os profissionais dessas categorias simplesmente deixaram de buscar auxílio da psiquiatria e das drogas tranqüilizantes.
O segundo segmento afetado foi o das farmácias, quase 90% de queda nas vendas de calmantes de todas as faixas, principalmente os de “faixa preta” que, tal e qual o alto graduado em judô, levam o cidadão ao chão na brevidade de segundos. Os balconistas não sabem o que fazer com os tranqüilizantes em fase de expiração do prazo de validade, existe até promoções desses remédios como no mais deslavado varejo: “Leve dez caixas e ganhe uma viagem à Jubaí”. Nem assim o consumidor, principalmente empresários, executivos e homens de negócio sentiram-se tentados ao consumo.
Tais constatações, inclusive registradas em atas da Associação Regional de Psiquiatria do Triângulo Mineiro, como também na Associação Uberabense dos Proprietários de Farmácia, levaram as secretarias, municipal e estadual, bem como o Ministério da Saúde a investigarem o fato.
Durante todo o mês de dezembro, uma facção da Polícia Federal, que não estava prendendo bandidos da internet e nem sonegadores dos impostos do milho e da soja, se pôs a descobrir a causa da queda nas vendas de calmantes em Uberaba e entender porque, os empresários, executivos e homens de negócio estavam dominando os nervos sem o auxílio de drogas receitadas pelos psiquiatras.
Depois de vasculhar todos os setores da cidade e os porões da sociedade, os agentes da Polícia Federal desvendaram o mistério. A chave da incógnita estava na FCETM - Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro, e quem deu a pista foi um empresário da cidade, atuante no ramo da publicidade e propaganda. Essa pista levou os agentes da Polícia Federal diante de um decano professor da instituição de ensino, o professor Laércio Sampaio.
A pesquisa de campo dos agentes, interrogando empresários, executivos e homens de negócio de Uberaba, confirmou a origem do problema da falta de consumo de tranqüilizantes na cidade. Todos confirmam que trocaram os calmantes por Laércio Sampaio.
Tal foi a surpresa dos agentes diante da força dos fatos, que todos os arquivos foram imediatamente queimados, deletados, suprimidos e alguns, até mesmo convertidos em riso.
Durante o interrogatório, os empresários, executivos e homens de negócio de Uberaba confessaram aos agentes o mal que os afligia e que não aflige mais. Acontece que o professor Laércio Sampaio é administrador de empresas desde que máquina de calcular era movida a manivela e balanço patrimonial se fazia em papel almaço; é também economista que testemunhou os 3.000 planos econômicos implantados no país e além de educador na área contábil e da administração, tem em seu currículo, a direção de empresas com fama de mão de ferro e cofre sempre trancado com sete chaves, guardado por 35 "rotiváilers" e monitorado pelo Capitão Nascimento.
Assim começou a se desfazer a operação chamada pelos agentes de “Operação Erva Cidreira”. Acontece que os empresários, executivos e homens de negócio de Uberaba, não agüentavam mais perder o sono e o apetite sexual por causa dos problemas que se agigantavam em suas empresas. Contratando o professor Laércio, tudo se resolvia em poucos meses, e a empresa voltava a andar nos eixos. Teve um empresário que foi lapidar em sua afirmação:”Depois que o professor Laércio assumiu a consultoria na empresa, minha vida mudou. Hoje, as dívidas não me tiram o sono. Devo e durmo, sabendo que para tudo tem solução com o planejamento e programação executados pelo professor”.
E assim, desfez-se o mistério de Uberaba, agora a Associação Comercial da cidade pensa em elevar o professor Laércio a categoria de Patrimônio Municipal e iniciar uma forte campanha para, através das mãos do professor, o Brasil receba o seu primeiro Nobel da Paz.
Os donos de farmácia agora estão preocupados com o alto consumo de preservativos pelos empresários, executivos e homens de negócio de Uberaba. Tudo indica que a Policia Federal vai ser acionada. ///
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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