sábado, 23 de janeiro de 2010

O QUEBRA-TORTO

Cozinha da Fazenda Camparino, Cáceres-MT

Um café da manhã com arroz carreteiro, ovo frito, queijo fresco, pão caseiro, paçoca de carne, araticum, leite cru e café no bule, este é o quebra-torto. É a grande refeição feita nas primeiras horas da manhã nas fazendas de Mato Grosso e Matro Grosso do Sul. Na cozinha a movimentação começa quando ainda é escuro. Por volta das cinco da manhã já se pode servir. O refeitório geralmente é coletivo, com mesas compridas onde tomam assento independente da posição na hierarquia da empresa. Patrão, capataz, peões, engenheiros, veterinários, operadores de máquina, cerqueiros, todos vão para o quebra-torto.
A peonada campeira, que vai percorrer grandes extensões para fazer o rodeio do gado em pastos longes da sede, ainda leva uma matula para segurar o longo dia. Muitas vêzes, só se retorna à sede no final da tarde ou começo da noite, e depois de um dia todo em lombo de mula.///

domingo, 10 de janeiro de 2010

O BATE BOLA NA LITERATURA

Foto: Tobias Ferraz
Edson Lima e duas grandes paixões: Corinthians e literatura


Todos os sábados, na feira da Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, o jovem produtor cultural Edson Lima está lá, firme e forte com sua tenda do Espaço Plínio Marcos e o projeto O Autor na Praça. Grandes escritores podem ser encontrados na barraca para autógrafo de livros e um bate-papo. Apaixonado por futebol e literatura, Edson agora abre um novo capítulo, o projeto Arquibancada Literária. Na barraca existe algumas dezenas de livros sobre o Timão e o projeto pretende ampliar para textos de todos os clubes. O projeto pretende dar mais visibilidade para escritores apaixonados por futebol. A crônica esportiva na forma de livros tem espaço certo na barraca do Edson. edsonlima@oautornapraca.com.br

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

COPAÍBA CENTENÁRIA

Na praça central de Araras, interior paulista, a copaíba abre uma clareira
Sufocada pelo calçamento da praça, a velha copaíba veio ao chão no dia 30 de dezembro de 2009. Segundo avaliação de alguns especialistas ela estava na casa dos 130 anos.
Muitas crianças brincaram sob sua sombra, e muitos casais namoraram debaixo da sua copa nas noites de sábado e domingo. A velha copaíba está na memória de várias gerações de ararenses e turistas. Há décadas ela impressionava pelo porte altivo e a copa frondosa.///